Tributario
| Páginas | 295-312 |
295
TRIBUTARIO
CRÓNICA LEGISLATIVA Y JURISPRUDENCIAL
rico adoptada por la autoridad competente de ese mismo Estado, y si este órgano puede com-
probar también si la AC inicial del medicamento de referencia concedida en otro Estado miem-
bro respetó las disposiciones de la Directiva.
Respecto a la primera cuestión, el TJUE establece que el vencimiento del período de protección
de datos del medicamento de referencia es requisito previo para la concesión de la AC del medi-
camento genérico y todos los Estados miembros participantes deberán comprobar su cumpli-
miento en la fase correspondiente del procedimiento descentralizado. Si este requisito no se
cumple, los Estados deberán oponerse a la solicitud de autorización en el plazo previsto, antes
de que el Estado miembro de referencia dé fe del acuerdo general de los Estados miembros en
que se hubiera presentado la solicitud de AC, momento en el cual concluye el procedimiento
descentralizado. Tras darse fe del acuerdo, las autoridades competentes de dichos Estados miem-
bros no podrán realizar una nueva comprobación, ya que esto privaría totalmente de sentido al
procedimiento descentralizado y comprometería la libre circulación de los medicamentos. En
definitiva, las autoridades competentes de los Estados miembros afectados pueden denegar la
aprobación del informe de evaluación del genérico en caso de desacuerdo sobre el vencimiento
del período de protección de datos del medicamento de referencia, pero no podrán verificar este
requisito por sí mismas una vez que el procedimiento descentralizado haya concluido.
Respecto a la segunda cuestión, el TJUE reconoce, como ya hizo en su sentencia de 23 de octu-
bre de 2014, Olainfarm (C-104/13), que el titular de la AC de un medicamento de referencia
tiene derecho de recurso contra la resolución de la autoridad competente que otorga una AC
para un medicamento genérico, en la medida en que se trate de obtener la tutela judicial de una
prerrogativa que el artículo 10 de la Directiva reconoce a ese titular (como es el cumplimiento
del período de protección de datos del medicamento de referencia). Para ello, el titular de la AC
del medicamento de referencia debe poder invocar sus derechos ante un órgano jurisdiccional
del Estado miembro cuya autoridad competente haya adoptado la decisión de AC del medica-
mento genérico, y en ese recurso el titular debe poder impugnar, en concreto, la fijación del
inicio del período de protección de dichos datos (sobre la que, lógicamente, deberá decidir
dicho órgano judicial).
Sin embargo, este derecho no implica que el titular de la AC del medicamento de referencia
pueda impugnar ante ese mismo órgano judicial la conformidad con la Directiva de las decisio-
nes que hayan adoptado otros Estados miembros con respecto a la AC del medicamento gené-
rico. Este derecho deberá ejercitarse, dentro de los plazos disponibles, ante los correspondientes
órganos jurisdiccionales de cada Estado miembro.
TRIBUTARIO*
1 · LEGISLACIóN
[España]
— Protocolo que modifica el Convenio entre el Reino de España y el Reino de Bélgica tenden-
te a evitar la doble imposición y prevenir la evasión y el fraude fiscal en materia de impuestos
sobre la renta y sobre el patrimonio, y el Protocolo, firmados en Bruselas el 14 de junio de 1995,
modificados por el Acta Adicional firmada en Madrid el 22 de junio de 2000, hecho en Bruselas
el 2 de diciembre de 2009 (BOE de 23 de mayo de 2018)
Legislación estatal
* Esta sección ha sido coordinada por Jesús López-Tello y Miguel Bastida Peydro, y en su elaboración
ha participado Susana Estevão Gonçalves y Catarina Fernandes, del Área de Fiscal de Uría Menéndez
(Madrid y Lisboa).
296 Actualidad Jurídica Uría Menéndez / ISSN: 1578-956X / 48-2018
— Orden HFP/441/2018, de 26 de abril, por la que se aprueban los modelos de declaración
del Impuesto sobre Sociedades y del Impuesto sobre la Renta de no Residentes correspondiente
a establecimientos permanentes y a entidades en régimen de atribución de rentas constituidas
en el extranjero con presencia en territorio español, para los períodos impositivos iniciados
entre el 1 de enero y el 31 de diciembre de 2017, se dictan instrucciones relativas al procedimien-
to de declaración e ingreso y se establecen las condiciones generales y el procedimiento para
su presentación electrónica, y por la que se modifica el modelo 222 «Impuesto sobre Socieda-
des. Régimen de consolidación fiscal. Pago fraccionado» aprobado por la Orden HFP/227/2017,
de 13 de marzo (BOE de 2 de mayo de 2018)
[Portugal]
Lei n.º 106/2017, de 4 de setembro (DR 170, Série I, de 4 de setembro de 2017)
A presente Lei procedeu à alteração do Código do IRS («CIRS») com vista a assegurar a decla-
ração conjunta de despesas e rendimentos relativos a dependentes em sede de IRS, nas
situações em que as responsabilidades são exercidas por mais do que um sujeito passivo, nos
seguintes termos: (i) os sujeitos passivos têm direito à declaração conjunta, caso em que os
dependentes passam a estar «incluídos nas declarações de ambos os sujeitos passivos para
efeitos de imputação de rendimentos e deduções»; (ii) quando o acordo de regulação do exer-
cício de responsabilidades parentais em vigor no último dia do ano a que o imposto respeita
estabeleça uma residência alternada, os rendimentos auferidos pelos dependentes podem
«ser divididos em partes iguais a incluir, respetivamente, em cada uma das declarações dos
sujeitos passivos», se os sujeitos passivos comunicarem a existência da referida residência
alternada até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita; (iii)
quando o mesmo dependente ou ascendente conste de mais do que uma declaração de
rendimentos e o acordo de regulação de exercício comum das responsabilidades parentais
estabeleça uma partilha não igualitária de despesas, fixando a percentagem que respeita a
cada sujeito passivo, «o cálculo das deduções à coleta deverá considerar as devidas percenta-
gens constantes do referido acordo» bastando, para esse efeito, que os sujeitos passivos apre-
sentem até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita a percen-
tagem que lhes corresponde na partilha das despesas; e, (iv) caso o acordo de regulação do
exercício das responsabilidades parentais estabeleça a responsabilidade conjunta e a residên-
cia alternada do menor, é deduzido um montante fixo de € 300 à coleta de cada sujeito pas-
sivo, acrescido de um montante de € 63 por cada sujeito passivo nos casos em que o depen-
dente não tenha mais de três anos de idade.
As alterações referidas nos pontos (i), (ii) e (iv) aplicam-se nas Declarações de rendimentos
respeitantes ao ano de imposto de 2017 e a alteração referida no ponto (iii) aplica-se apenas às
Declarações de rendimentos relativas ao ano de imposto de 2018.
Aviso n.º 108/2017, de 8 de setembro (DR 174, Série I, de 8 de setembro de 2017)
O presente diploma torna público o cumprimento das formalidades constitucionais de apro-
vação da Convenção entre a República Portuguesa e a República da Costa do Marfim para evitar
a dupla tributação e evitar a evasão fiscal em matéria de impostos sobre o rendimento, assinada
em Lisboa, em 17 de março de 2015.
A referida Convenção entrou em vigor em 18 de agosto de 2017.
Aviso n.º 109/2017, de 8 de setembro (DR 174, Série I, de 8 de setembro de 2017)
O presente diploma torna público o cumprimento das formalidades constitucionais de apro-
vação da Convenção entre a República Portuguesa e a República Democrática de São Tomé e
Príncipe para evitar a dupla tributação e evitar a evasão fiscal em matéria de impostos sobre o
rendimento, assinada em São Tomé, em 13 de julho de 2015.
A referida Convenção entrou em vigor em 12 de julho de 2017.
Imposto sobre o
Rendimento das
Pessoas Singulares
(«IRS») - Declaração
conjunta de despesas
e rendimentos com
dependentes
Convenção entre
Portugal e a Costa do
Marfim para Evitar a
Dupla Tributação e
Prevenir a Evasão
Fiscal em Matéria de
Impostos sobre o
Rendimento
Convenção entre
Portugal e São Tomé
e Príncipe para Evitar
a Dupla Tributação e
Prevenir a Evasão
Fiscal em Matéria de
Impostos sobre o
Rendimento
Para continuar leyendo
Solicita tu prueba