Tributario

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    Esta sección de Derecho Tributario ha sido coordinada por Jesús López-Tello y Víctor Manuel Martín Samaniego, y en su elaboración ha participado António Castro Caldas del Área de Fiscal y Laboral de Uría Menéndez (Madrid y Lisboa).
1. Legislación

[España]

Normativa

- Ley 16/2007, de 4 de julio, de reforma y adaptación de la legislación mercantil en materia contable para su armonización internacional con base en la normativa de la Unión Europea (BOE de 5 de julio de 2007)

- Real Decreto 1065/2007, de 27 de julio, por el que se aprueba el Reglamento General de las actuaciones y los procedimientos de gestión e inspección tributaria y de desarrollo de las normas comunes de los procedimientos de aplicación de los tributos (BOE de 5 de septiembre de 2007)

[Portugal]

Decreto-Lei n.° 277/2007 (DR 147 SÉRIE I de 2007-08-01)

Alteração do Código do Imposto do Selo

Este diploma vem excluir da obrigação de prestar declarações e relacionar bens objecto de transmissão gratuita as transmissões gratuitas de valores monetários, quando efectuadas a beneficiários isentos, como sejam os cônjuges, descendentes ou ascendentes do autor da liberalidade. Page 240

Recorde-se que a redacção até agora vigente do Código do Imposto do Selo impunha a obrigação de declarar à Administração Fiscal as transmissões gratuitas de valores monetários, mesmo que a transmissão estivesse isenta de imposto. Assim, para donativos entres cônjuges, descendentes ou ascendentes (que não se incluíssem dentro do conceito de donativo conforme os usos sociais, inferiores a Euros 500, em relação aos quais não existia qualquer obrigação de natureza declarativa) era obrigatória a declaração da transmissão gratuita, apesar de a mesma se encontrar isenta de imposto.

2. Jurisprudencia

[Unión Europea]

Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, de 21 de Junho de 2003 (C-366/05)

Imposto do Selo em Aumento de Capital

O Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias declarou, neste Acórdão, que a norma que determina a incidência de Imposto do Selo sobre aumentos da capital de sociedades, quando efectuados em dinheiro, é contrária à Directiva 69/335/CEE, relativa aos impostos sobre as entradas de capital em sociedades.

A decisão encontra-se fundamentada no art. 7.°, n.° 1, da Directiva, que estabelece que os Estados-membros devem isentar de imposto sobre as entradas de capital (em Portugal, o Imposto do Selo) as operações que, em 1 de Julho de 1984, estivessem isentas de imposto ou sujeitas a uma taxa igual ou inferior a 0,5%.

As regras que determinam que se encontram sujeitas a Imposto do Selo as operações de aumento de capital das sociedades de capital foram estabelecidas pelo Decreto-Lei n.° 322-B/2001, de 14 de Dezembro. De acordo com estas, a taxa de imposto é de 0,4% sobre o valor real dos bens entregues pelos sócios no aumento de capital.

No entanto, em 1 de Julho de 1984, os aumentos de capital efectuados em dinheiro estavam isentos de Imposto do Selo. A isenção não era aplicável a aumentos de capital efectuados em espécie ou à constituição de sociedades de capitais.

Assim, e em cumprimento do art. 7.°, n.° 1, da Directiva, com a redacção introduzida pela Directiva 85/303/CEE, o TJCE declarou que as regras estabelecidas pelo mencionado Decreto-Lei que permitiam a sujeição a Imposto do Selo de aumentos de capital efectuados em dinheiro são contrárias à Directiva.

[España]

Sentencia del Tribunal Supremo, Sala de lo Contencioso-administrativo, de 30 de enero de 2007

Ley General Tributaria. Responsabilidad subsidiaria de administradores en caso de cese de actividad

El alto Tribunal analiza el sentido que ha de darse al artículo 40.1 de la antigua Ley General Tributaria (LGT), que establecía la responsabilidad subsidiaria de los administradores de las personas jurídicas que hubieran cesado en sus actividades por las obligaciones tributarias pendientes de dichas entidades.

En particular, señala la sentencia que el cese de actividades entraña una situación fáctica, no jurídica, caracterizada por una paralización material de la actividad mercantil societaria en el tráfico sin que se produzca conforme a Derecho la extinción o desaparición de la entidad, la cual conserva intacta su personalidad jurídica.

Esta desaparición ha de ser, además, completa, irreversible y definitiva, no bastando una cesación meramente parcial ni la suspensión temporal de las actividades, aunque dicha exigencia ha de matizarse en cada caso al objeto de evitar posibles conductas fraudulentas, por lo que el cese no puede identificarse siempre con la desaparición integra de todo tipo de actuación, pudiendo apreciarse el mismo en aquellos supuestos en que, a fin de eludir las responsabilidades que Page 241

Determinação da matéria colectável na esfera de funcionários públicos e acesso por parte da Administração Fiscal a informação e documentos bancários

Impuesto sobre Sociedades. Sociedades patrimoniales. Modificación del ejercicio social pudieran resultar exigibles en el pago de las deudas tributarias, se simule la existencia de cierta actividad o se mantenga un nivel mínimo de actuaciones derivado de la simple inercia del tráfico comercial.

En el caso enjuiciado, la sociedad deudora, lejos de cesar en su actividad había seguido, tras un período de crisis o de disminución de actividad, en el ejercicio de la misma, no pudiendo equipararse dicho nivel mínimo de actuaciones con el cese de actividad a los efectos del párrafo segundo del artículo 40.1 de la LGT, razón por la cual el TS desestimó el recurso de casación interpuesto por la Abogacía del Estado contra la sentencia de instancia.

[Portugal]

Acórdão do Tribunal Constitucional n.° 442/2007, de 14 de Agosto

A pedido do Presidente da República, o Tribunal Constitucional apreciou a conformidade para com a Constituição da República Portuguesa de algumas das alterações legislativa constantes do Decreto n.° 139/X, da Assembleia da República, no que dizia respeito à comunicação das decisões definitivas de determinação da matéria colectável na esfera de funcionários públicos ou titu- lares de cargos à respectiva tutela, bem como à possibilidade de acesso por parte da Administração Fiscal a informação e documentos bancários em caso de exercício de direito de reclamação graciosa ou impugnação judicial de actos tributários.

Quanto à primeira das questões, o Tribunal Constitucional decidiu-se pela sua conformidade para com a Constituição, na medida em que considerou existir «fundamento material bastante para a exigência de comunicação, pelo directores de finanças, da decisão de avaliação da matéria colectável com recurso ao método indirecto à tutela de funcionário ou titular de cargo sob tutela de entidade públicas, para efeitos de averiguações no âmbito da sua competência. A situação em que se encontram estes sujeitos, comparativamente aos restantes contribuintes, diferencia-se sob um ponto de vista que não é arbitrário nem irrazoavelmente discriminatório, pelo que a medida legislativa tem suporte material adequado.».

No que diz respeito ao levantamento do sigilo bancário, o Tribunal Constitucional considerou a alteração proposta desconforme com a Lei Fundamental, por violação dos artigos 2.°, 18.°, n.° 2, 20.°, n.° 1 e 4, 26.°, n.° 1, e 268.°, n.° 4, da Constituição, por entender que ficaria prejudicada a garantia de um procedimento justo no que diz respeito às condições de derrogação do sigilo bancário. Acres- ce que, no entender do Tribunal Constitucional, o cidadão-contribuinte ficaria colocado «perante um dilema constitucionalmente inaceitável: ou corre o risco forte de perder a reserva sobre a sua privacidade, ou perde um instrumento importante da defesa dos seus direitos e interesses».

3. Consultas a la dirección general de tributos

Consulta de 7 de marzo de 2007 (V0502-07)

La entidad consultante, sociedad de responsabilidad limitada, se constituyó en escritura pública el 25 de enero de 2006, siendo sus únicos socios cuatro personas físicas, con una participación del 25% cada uno. El único activo de la entidad es una tierra de secano clasificada como suelo no urbanizable no delimitado, adquirida el 1 de febrero de 2006. La entidad no tiene personas contratadas ni cuenta con local afecto a ninguna clase de actividad, no desarrollando actividad económica alguna.

Mediante Junta General Universal de Socios celebrada el 20 de octubre de 2006 y elevada a público mediante escritura otorgada el 20 de diciembre de 2006, modificó sus estatutos sociales, resultando que su ejercicio social comenzaría el quince de noviembre de cada año terminando el catorce de noviembre del año siguiente, y por excepción, el primer ejercicio social comenzaría el mismo día del otorgamiento de la escritura de constitución.

Se consulta si, teniendo en cuenta que la entidad, desde su nacimiento, tiene la consideración de sociedad patrimonial, por darse todos los requisitos exigidos por la normativa tributaria para Page 242 ello, podría acogerse al régimen de disolución y liquidación previsto en la disposición transitoria vigésimo cuarta del Texto Refundido de la Ley del Impuesto sobre Sociedades (TRLIS) y en qué plazo.

La DGT señala que, asumiendo que la entidad consultante tenga la consideración de sociedad patrimonial, el acuerdo de disolución con liquidación ha de adoptarse válidamente en los seis primeros meses a contar desde el 15 de noviembre de 2007, que se entiende es la fecha de inicio del primer período impositivo que comienza para la entidad a partir del 1 de enero de 2007. Posteriormente, en el plazo de los seis meses siguientes a su adopción, se deberán realizar todos los actos o negocios jurídicos necesarios hasta la cancelación registral de la sociedad en liquidación.

Consulta de 20 de marzo de 2007 (V0579-07)

La entidad consultante, en su calidad de sociedad gestora de fondos de titulización, realiza...

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