Laboral y Seguridad Social

AutorLourdes Martín Flórez y Laura Guillén Fiel, Filipe Fraústo de Silva e Inês Arruda
CargoÁrea de Fiscal y Laboral de Uría Menéndez (Madrid y Lisboa)
Páginas134-140

Page 134

1 · Legislación
Ley aplicable Reglamento Roma I [Unión Europea]

Reglamento 593/2008 del Parlamento Europeo y del Consejo de 17 de junio de 2008 sobre la ley aplicable a las obligaciones contractuales (Roma I) (DOUE L 177, de 4 de julio de 2008)

Véase el comentario a esta norma que se incluye en esta misma sección de «Crónica de Legislación y Jurisprudencia» (Unión Europea) de este mismo número de la Revista.

Transporte de viajeros por carretera Acuerdo del sector [España]

Orden Ministerial PRE/1773/2008, de 20 de junio de 2008, por la que se da publicidad al Acuerdo de la Administración General del Estado con el Departamento de Transporte de Viajeros del Comité Nacional del Transporte por Carretera de 19 de junio de 2008 (BOE de 21 de junio de 2008)

La Administración General del Estado y el Departamento de Transporte de Viajeros del Comité Nacional del Transporte por Carretera han aprobado la Orden Ministerial PRE/1773/2008. Esta Orden introduce una serie de medidas para facilitar la recuperación y estabilización de la actividad económica del sector del transporte de viajeros por carretera.

Algunas de estas medidas, en materia laboral y de Seguridad Social, son: (i) el diferimiento, sin intereses, de hasta un año, de las cotizaciones a la Seguridad Social por parte de las empresas de transporte público discrecional de viajeros, también aplicable a las cuotas de los autónomos del mismo sector; (ii) estudiar la aplicación al sector del transporte de las determinaciones resultantes de los trabajos que se están realizando sobre el cese de la actividad de los trabajadores autónomos y, en especial, de aquéllos que están cercanos a la edad legal de jubilación; (iii) estudiar la aplicación al sector del transporte de ayudas destinadas a financiar actividades de prevención, dirigidas a los trabajadores autónomos y a la microempresa; (iv) la facturación directa de las cotizaciones de Seguridad Social a las empresas mediante el sistema RED Directo; y (v) la aplicación de la bonificación del 3% a las empresas de transporte público discrecional de viajeros, por colaborar en la gestión de la Seguridad Social.

Revisão do Código do Trabalho [Portugal]

Proposta de Lei aprovada em Conselho de Ministros, de 26 de Junho

O Conselho de Ministros aprovou, em 26 de Junho, a proposta de lei que aprova a revisão do Código de Trabalho, a submeter à aprovação da Assembleia da República. Esta proposta de leiPage 135 reflecte as medidas constantes do acordo alcançado com os parceiros sociais em sede de Concertação Social.

Das principais alterações ao Código do Trabalho aí previstas, destaca-se o aumento da adaptabilidade nas empresas e a possibilidade dos trabalhadores conciliarem a vida profissional e a vida pessoal e familiar. Nessa medida, a proposta mantém os limites da duração do tempo de trabalho —quer normal, quer suplementar— e aumenta as possibilidades da sua flexibilização negociada em contrato colectivo de trabalho ou por decisão colectiva no interior das empresas.

Neste âmbito, a presente revisão visa permitir ainda uma maior dinamização da contratação colectiva, permitindo que as convenções colectivas regulem a possibilidade de criação de «bancos de horas», de horários que concentram a duração do trabalho durante alguns dias da semana, o aumento das licenças remuneradas de parentalidade e a criação de medidas específicas para alguns sectores de actividade.

Ainda no âmbito da promoção da regulação colectiva, simplificam-se os requisitos administrativos dos processos negociais, altera-se o regime de sobrevigência e caducidade das convenções colectivas de trabalho, explicita-se e melhora-se a articulação entre estas e a lei e alarga-se o elenco das matérias reguláveis por contratação colectiva.

Relativamente à cessação do contrato de trabalho, procura-se racionalizar e reforçar a segurança das partes nos processos de despedimento, simplificando-se e encurtando-se o procedimento disciplinar e garantindo-se a protecção acrescida no caso de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, reforçando simultaneamente as contra-ordenações previstas para a violação de regras de procedimento no caso de trabalhador representante sindical.

Finalmente, procura-se combater a precariedade e a segmentação dos mercados de trabalho, com a alteração da presunção de contrato de trabalho e a criação de uma nova contra-ordenação muito grave para a dissimulação de contrato de trabalho permitindo uma fiscalização eficaz ao uso dos «falsos recibos verdes».

Limita-se, ainda, a admissibilidade de contratação a termo, no caso de abertura de novos estabelecimentos, aos pertencentes a empresas com menos de 750 trabalhadores, e reduz-se a duração dos contratos a termo certo para 3 anos.

2 · Jurisprudencia
Competencia judicial internacional Contrato de trabajo [Unión Europea]

Sentencia de la Sala Primera del Tribunal de Justicia de las Comunidades Europeas de 22 de mayo de 2008 en los asuntos Glaxosmithkline y otros contra Pierre Rouard (as. C-462/06)

El Tribunal de Justicia de las Comunidades Europeas resuelve en esta sentencia una cuestión prejudicial planteada por un órgano jurisdiccional francés, sobre la interpretación del artículo 6.1 del Reglamento 44/2001 del Consejo, de 22 de diciembre de 2000, relativo a la competencia judicial, y el reconocimiento y ejecución de resoluciones judiciales en materia civil y mercantil.

Dicho precepto establece que podrán ser demandadas varias personas, procedentes de distintos Estados miembros, ante el tribunal del domicilio de cualquiera de ellos si las demandas estuvieren vinculadas entre sí por una relación tan estrecha que sería oportuno tramitarlas al mismo tiempo a fin de evitar resoluciones contradictorias.

A través de esta cuestión prejudicial, el órgano jurisdiccional francés consultaba si el artículo 6.1 del Reglamento es aplicable a un litigio promovido por un trabajador despedido que demanda ante este tribunal francés a dos sociedades del mismo...

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